12/07/10

6 e 7 meses

Desde que comecei a trabalhar tem sido mais complicado ter tempo para vir ao computador, mas vou sempre arranjar um tempinho para actualizar este cantinho.
A Maria está com 8 meses e é a alegria da minha vida. Estes últimos meses foram impressionantes ao nível do desenvolvimento dela, pois cada dia que passa ela nos surpreende mais.
Ela interage connosco cada vez mais, ri imenso, dá gargalhadas e também chora com mais convicção lol
A Maria senta-se sozinha, sem apoio, segura bem os objectos, tenta pôr-se em pé, agarrando-se às coisas; brinca com os dedos dos pés e leva-os à boca; rasga papéis e adora; tenta gatinhar, mas ainda não consegue.
Continua a gostar muito de colinho, embora já consiga estar algum tempo sentada a brincar com os seus brinquedos.
Também já não acorda tantas vezes de noite, agora é 1 ou 2 vezes. Só uma vez, desde que ela nasceu é que dormiu a noite inteira. Mas por ela tudo vale a pena.
Já palra imenso, diz pa, ma, ba, teitei... enfim, está muito, muito engraçada.

26/04/10

5 meses

A Maria está com 5 meses e meio e eu já tive de regressar ao trabalho. Foi uma etapa difícil deixar o mundo das fraldas, biberões e enfrentar a realidade lá fora. Naquela manhã em que saí de casa para o trabalho senti um aperto no coração. Sabia que ela ia ficar bem, ainda por cima temos a sorte dela poder ficar em casa com o pai, mas mesmo assim o meu coração estava muito pequenino. Na hora de sair olhei para ela deitadinha no berço e perguntava-me como era possível o tempo ter passado tão depressa. Na fase das cólicas só pedia que ela chegasse rápido aos 3 meses, para ver se acalmava, mas ela já estava com 5 meses, e o tempo parecia que tinha voado. Dei-lhe um beijinho na testa e tive logo vontade de ficar ali a cuidar dela, parecia que a estava a abandonar, foi uma sensação estranha. Queria estar sempre com ela, protegê-la, mas tinha de ir embora... (não sei como será quando ela for para a creche, o meu coração fica despedaçado lol).
Nesse primeiro dia de trabalho, ligava para casa de vez em quando para saber como é que ela estava, se tinha comido, se tinha chorado... Também começou a tomar do outro leite, para além do meu, porque não consigo tirar com a bomba e como ela não come assim muita sopa, fica logo com fome e então foi melhor assim. Ela pegou bem no biberão e aceitou bem o leite.
Mas quando cheguei a casa nesse dia e lhe dei de mamar notei que ela estava com saudades da maminha, ria-se muito na mama, foi muito engraçado.
Agora já estou mais adaptada à situação, já entrei na rotina do trabalho, embora seja muito cansativo porque a Maria continua a acordar 4 a 5 vezes de noite e, como não durmo bem, noto que estou muito mais cansada. Aliás, desde que ela nasceu que nunca mais dormi uma noite inteira... Claro que por ela, vale a pena todo o cansaço, mas confesso que ando com umas belas olheiras.
Quanto à alimentação ela continua a beber do meu leitinho de manhã cedo; a meio da manhã bebe do outro leite; ao almoço come sopinha (pouca e só se tiver batata doce) e fruta; à tarde leitinho; ao jantar papa (umas vezes come bem outras nem por isso) e à noite leitinho da mama. Durante a noite acorda 4 a 5 vezes, gosta de estar um minutinho na mama e depois volta a adormecer.
Para a semana vamos às vacinas dos 5 meses (prevenar + outra do PNS) e também vamos à consulta com a pediatra, pois vai fazer 6 meses e vamos introduzir novas coisas na alimentação.
A Maria ainda não se senta sozinha, mas já tenta; já agarra bem os objectos e claro leva-os logo à boca.
Está cada vez mais fofa a cada dia que passa...

25/03/10

Alimentação bebé 4 meses

Neste momento a Maria, com quatro meses e meio, tem a seguinte alimentação: de manhã, por volta das 9h bebe leite materno; às 11:30/12h come sopa (cenoura, batata e alface) e fruta (maçã/pêra/banana); às 15h bebe leite materno; às 18h come papa de cereiais (nutribén/cerelac/milupa de arroz e milho); às 21h bebe leite materno e durante a noite ainda acorda 2 a 3 vezes para beber mais leitinho. Claro que nem todos os dias os horários são cumpridos com este rigor, mas estou a tentar habituá-la a estes horários pois para o mês que vem começo a trabalhar. No entanto à hora de almoço é que me preocupa mais porque ela não gosta muito de sopa, come só umas 4 a 5 colheres e sempre a fazer caras feias. Come bem a fruta e se eu vir que ela ficou com fome dou-lhe leitinho. Mas for trabalhar isso já não vai ser possível e estou um bocadinho preocupada.
Soube que existem uns iogurtes para bebés a partir dos 4 meses, se calhar será bom ter em casa para o caso de ser necessário.
Já estou ansiosa com o regresso ao trabalho, acho que vai ser uma fase difícil, mas a vida é mesmo assim e infelizmente o tempo de licença no nosso país ainda é muito pouco.

09/03/10

A introdução da sopa aos 4 meses

Esta semana dei sopinha pela primeira vez à Maria. Estou a substituir uma mamada por dia, pela sopinha de batata e cenoura (e no final, uma colher de chá de azeite). Normalmente dou-lhe a sopinha por volta do meio-dia.
A primeira vez ela não comeu quase nada, fez umas caretas no início, não estava habituada a comer à colher e então comeu só umas duas colherzinhas. Na segunda vez recusou mesmo, chorava e não quis mesmo. Felizmente hoje já comeu mais umas colheres, abria a boca quando a colher se aproximava e fiquei mais animada com esta evolução dela. Claro que não ficou plenamente saciada porque uma hora depois estava a mamar, mas acho que é um processo que tem de ser levado devagar, com muita paciência, pois tudo é novidade para eles.
Estou é a ficar um bocadinho preocupada porque vou começar a trabalhar para o mês que vem e como ela tem horários muito inconstantes, devo ter de tirar leite com a bomba (não gosto muito), porque ela mama pouco, mas várias vezes.
Esta semana já vou introduzir também a papa à noite, vamos ver como correm as coisas.

03/03/10

Recém-Mamã com dores nas costas - Massagem

À medida que a minha filhota vai crescendo, o seu peso vai aumentando ( e ainda bem lol), mas as costas da mamã já fazem sentir os efeitos de andar muitas vezes com a bebé ao colo. Sim, porque ela está numa fase que só quer colo. Muitas pessoas à minha volta dizem: pois, habituaste-a ao colo, agora é assim... Mas eu não consigo ver a minha bebé a chorar muito tempo, tenho de pegar nela ao colinho. Também se eles não tiverem colo agora, vão ter quando?
Bom, mas de facto tenho sentido algumas dores nas costas e por isso continuo adepta da massagem, que no meu caso tem-me ajudado muito, já desde a gravidez (massagem para grávidas que é maravilhosa). Faço uma vez por semana,sempre que posso, uma massagem de manutenção e aconselho mesmo, a quem tiver possibilidades, a fazer. Além de ficar aliviada das dores, fico muito mais relaxada, calma, com outra energia e sinto que estou a cuidar de mim, a dar-me um miminho que também preciso. E acima de tudo, fico muito mais tranquila e acho que isso passa para a bebé. Aliás, eu já a estou a tornar adepta também, porque também já a levei a fazer massagens e só vos posso dizer que tal mãe, tal filha: adorou! De facto encaro cada vez mais a massagem como um acto de prevenção que nos proporciona um bem-estar geral. E antes eu pensava nisso apenas como um luxo, achava que não teria possibilidades de fazer massagem, mas como já vos disse, o preço onde faço é acessível, fica mesmo em Lisboa. Esta massagem que faço ultimamente, a de manutenção custa 20 euros e mesmo que não consiga fazer todas as semanas, vou de 15 em 15 dias ou mesmo uma vez por mês, porque na verdade melhora muito a minha qualidade de vida.

Bebé - 4 meses - Consulta no pediatra

Olá, a minha filhota já tem 4 meses, feitos hoje e tivemos consulta no pediatra. Felizmente ela continua a aumentar o peso (embora não seja uma bebé muito grande). Pesa 6 kg e mede 60 cm.
Uma das preocupações que me levou à consulta foi o facto da pele dela continuar muito sensível. Já usei os cremes da mustela para peles sensíveis, com tendência a tópicas, os da uriage e, para já, ainda nenhum funcionou em pleno. O pediatra agora aconselhou um da Aderma, vou experimentar. Espero que resulte! Alguma de vocês tem ou conhece algum caso semelhante? que cremes usam?
Outro ponto da consulta foi a alimentação. A Maria continua só a beber leite do meu leite, mas ultimamente tenho notado que ela mama com muito mais frequência e se até aos 2 meses só acordava uma a duas vezes por noite, agora acorda 3 e às vezes 4. Por isso, vamos começar a introduzir a sopinha, assim devagar, pois para o mês que vem também já começo a trabalhar e era importante isto ficar já orientado.
Amanhã já lhe vou fazer sopinha, que no início só deve levar batata e cenoura(de preferência biológicos, sem sal e com uma colherzinha de azeite. Embora os produtos biológicos sejam mais caros, o pediatra aconselhou, principalmente nesta fase inicial. E pelos nossos filhos, nós fazemos tudo, queremos o melhor.
Vamos lá ver como é que ela reage à sopinha, à colher pois já ouvi dizer que há bebés que se adaptam bem e outros nem por isso. Mas amanhã ou depois já consigo partilhar como foi esta experiência. Já comprei a colher de silicone e o primeiro pratinho.
Só passada uma semana é que vou introduzir também a papa que terá de ser sem glúten.
Quando começar a trabalhar o pediatra aconselhou retirar o meu leite com a bomba para o caso dela querer, ou se recorrer ao LA escolher um leite hipoalergénico, devido à Maria ter uma pele tão sensível.
Espero que a Maria goste da nova papinha.
Alguma de vocês já passou por esta fase? Partilhem a vossa experiência...

27/02/10

Bebé - 3 meses

E pronto, consegui actualizar o meu blogue até à idade com que está a minha filha neste momento. Faltam poucos dias para ela fazer 4 meses, mas ainda me falta falar de como foi este 3º mês.
Com 3 meses, a Maria está cada vez mais comunicativa, interage connosco de uma forma diferente, palra muito, dá imensos gritinhos e alguns até bem altos lol
Continua a acordar duas, três vezes durante a noite para mamar, pois ainda estou a amamentar. Já passa bastante tempo acordada, durante o dia, e não gosta nada de ficar sozinha, nem que seja por breves instantes. Adora colo, o que por vezes é complicado conciliar com as tarefas domésticas.
Felizmente notei que as cólicas dela desapareceram, o que me deixa muito feliz pois era difícil vê-la com dores e não conseguir ajudar, pois nem o colimil, biogaia ou aerom deram resultado.
Voltámos a ir às vacinas, ela chorou um bocado, mas desta vez tentei ir mais calma para que a minha ansiedade também não passe para a Maria.
Foi também neste 3º mês que ela descobriu as mãos e anda sempre com elas na boca, aliás, tudo o que lhe pusermos na mão, ela coloca na boca.
Também demonstra muito mais agilidade e por isso temos de estar cada vez mais atentos para que não haja nenhuma queda. De um dia para o outro eles fazem coisas que nos surpreendem cada vez mais.
Deu as suas primeiras gargalhadas e com a Maria na nossa vida a aprendizagem tem sido constante.

Bebé - 2 meses

No 2º mês de vida da Maria houve alguns acontecimentos marcantes que acho importante partilhar.
O primeiro sorriso foi sem dúvida um momento que nunca mais vou esquecer. Eu e o meu marido estavamos a falar e a rir para ela quando, de repente, ela nos presenteia com o sorriso mais bonito deste mundo. Ficámos todos babados e a partir daí começou a sorrir frequentemente e a interagir muito mais connosco. Também começou a palrar e por isso temos tido boas e longas conversas cheias de ternura.Além disso também canto muito para ela e, apesar de não ter grande voz, ela adora lol
A Maria também começou a ter muito mais força no pescoço e todos os dias com ela são uma novidade.
Foi no 2º mês que se constipou pela primeira vez, tinha o nariz entupido e a única coisa que fiz foi pôr soro fisiológico e utilizar o aspirador nasal.
O primeiro Natal com a Maria também foi muito emocionante, ela vai estando cada vez mais tempo acordada e foi o Menino Jesus lá de casa. Esteve na sua espreguiçadeira ao lado da árvore de Natal e recebeu muitas prendinhas.
Também foi com dois meses que levou as primeiras vacinas e esse dia foi muito difícil para mim. Eu na noite anterior até dormi mal e quando ouvia mães a dizer que choravam nas vacinas dos filhos, consegui compreender porquê.
Sofremos mais nós do eles. Não queremos que sintam dor, por mais que saibamos que é para o bem deles, vê-los sofrer parte-nos o coração. Eu saí do centro de saúde com o coração apertadinho, queria muito protegê-la de tudo, mas havia coisas que a mamã não podia evitar. Ela chorou, mas depois dei-lhe muito miminho e felizmente não fez nenhum tipo de reacção.
Na segunda consulta ao pediatra vi que ela continuava a aumentar de peso e é uma grande alegria quando vemos os nossos filhos bem. Isso é o mais importante.

Bebé - 1 mês

O primeiro mês da minha filha foi sem dúvida aquele em que senti maiores dificuldades, pois estava na fase de adaptação e surgiam dúvidas e receios normais desta nova etapa.
Nas primeiras semanas a Maria foi uma bebé bastante calminha, comia, dormia e só chorava se tivesse fome ou estivesse desconfortável.
A amamentação, inicialmente, não foi muito fácil para mim, porque sentia dores, mas com o tempo o corpo foi-se habituando e depois já era algo normal e nunca mais senti dores a dar de mamar.
Com o passar das 2 primeiras semanas notei que a Maria foi ficando mais atenta a sons e já gostava muito de observar.
Foi durante 1º mês que a levei pela primeira vez ao pediatra onde expus as minhas dúvidas que naquela altura eram muitas. Percebi que era a Maria que deveria ditar os horários das mamadas, que eu não devia impôr nada, pois eu tinha receio dela não estar a mamar o suficiente, pois quando se amamenta não vemos a quantidade de leite que eles bebem e isso preocupa-nos. Felizmente ela ganhou peso, o que significava que se estava a alimentar bem, o que me deixou mais descansada.
Também lhe apareceram umas borbulhas vermelhas na cara e no pescoço e a Maria passou a usar cremes para peles secas com tendência a tópicas e passado um tempo melhorou.
Além disso, começou a criar crosta láctea, depois também me apercebi que é normal em aguns bebés. Comecei a pôr um creme, o kelual, um tempo antes do banho e a crosta, aos poucos, vai saindo.
O cordão umbilical caiu passados uns 15 dias do seu nascimento.

Os primeiros dias em casa com o bebé

Quando regressámos a casa senti que a responsabilidade tinha aumentado, que agora antes de pensar em mim eu tinha de pensar na minha filha que dependia toltalmente de nós. No início foi um bocadinho assustador, mas eu não podia ir abaixo, tinha de arranjar forças.
No entanto, há uma altura em que o cansaço começou a tomar conta de mim. Apesar da Maria não chorar muito de noite, acordava para mamar de 2 em 2 horas e depois de dia eu não conseguia adormecer. Eu só pedia uma noite para descansar sem interrupções, mas ser mãe é uma tarefa a tempo inteiro e dedicação plena.
Houve dias em que pensei no quanto era difícil este meu novo papel, questionei algumas coisas e senti que estava a perder forças. Toda a gente à minha volta continuava a levar a sua vida normalmente e eu estava ali, a perceber que nada mais voltaria a ser como antes, que a minha vida tinha mudado. Eu penso que algumas mulheres também devem ter tido sentimentos parecidos com estes, isso não quer dizer que sejamos piores mães, isso apenas mostra que não é uma fase totalmente fácil para a mulher pois o pós-parto acho que nos deixa um bocadinho fragilizadas e o cansaço acumulado também não ajuda em nada.
Mas quando olhava para a Maria esses sentimentos eram ultrapassados e eu voltava a ganhar energia para cuidar dela, para lhe dar tudo, para ser uma boa mãe. E ela foi sem dúvida quem mais me ajudou e ao fim de um mês eu olhava para trás e só pensava que tinha valido a pena. A Maria fez-me descobrir um amor incondicional, puro, o mais verdadeiro de todos os sentimentos...

O nascimento da minha filha

O dia do nascimento da minha filha foi um dos mais marcantes da minha vida. Ela nasceu por cesariana e felizmente correu tudo bem. Comecei a ficar cada vez mais ansiosa quando me estavam a dar a epidural pois o grande momento estava prestes a acontecer. O meu marido assistiu, esteve sempre do meu lado e a presença dele foi sem dúvida muito importante para mim.
Quando vi pela primeira vez a Maria não consigo explicar muito bem o que senti. É um misto de sentimentos, de emoções tão fortes que é difícil explicar por palavras. Se a felicidade é feita de momentos, aquele de facto foi um deles. O meu marido também ficou muito emocionado e eu lembro-me de perguntar à enfermeira se estava tudo bem com a minha filha. Quando ela me disse que sim e eu continuei a ouvi-la chorar, fiquei muito mais tranquila.
Estive no hospital 4 dias e a Maria naqueles dias sempre foi muito calminha, mal ela se mexia, principalmente de noite, eu ia logo ver o que se passava, mas sabia que se tivesse alguma dúvida bastaria tocar na campainha e chamar a enfermeira. Isto para uma mãe de 1ª viagem é muito reconfortante.
A recuperação de uma cesariana não é fácil, esses dias que estive no hospital foram complicados, então quando tentei levantar-me pela primeira vez, achei que não ia conseguir. Eu sentia-me sem forças, queria fazer as coisas mas não conseguia, e tive mesmo de me mentalizar que tinha de descansar bastante para recuperar o mais rápido possível.
Felizmente ao fim de 15 dias posso dizer que estava recuperada e a fazer a minha vida normal.
Lá no hospital recebi algumas visitas de pessoas mais próximas, não muitas, pois como estavamos naquela fase da gripe A, evitou-se ao máximo ter muita gente no quarto.
No dia em que tive alta fiquei contente por regressar a casa, mas também tive algum medo, pois em casa já não teria as enfermeiras para tirarem as minhas dúvidas e teria de recorrer em primeiro lugar ao meu instinto como mãe. Começava então essa grande aventura: ser mãe...

25/02/10

O enxoval do bebé

Para além das coisas que comprei para levar para o hospital existem outras que convém comprar antes do nascimento do bebé pois quando regressamos a casa é muito bom ter as coisas já organizadas.
Então comprei:
- roupa: bodies (de preferência abertos à frente), calças interiores com pé, babygrows, pijamas, casaquinhos, botinhas de lã, babetes, barretes. Comprei todas as roupas de algodão.

- Para o quarto: caminha de grades; colchão; protecção de grades; alcofa que coloquei dentro da caminha nos primeiros tempos; lençóis; edredão; resguardos; cómoda; roupeiro; suporte para mudar fraldas que inclui a banheira

- Para o banho/higiene: cesto para produtos de higiene; toalhas de banho; cremes (banho, hidratante, creme rabinho); termómetro banho; tesoura de pontas redondas e limas de papel; aspirador nasal; termómetro para a febre; escova e pente; toalhitas; compressas esterilizadas para olhos e umbigo; compressas não esterilizadas; álcool 70º; óleo de amêndoas doces; soro fisiológico; cotonetes bebé; 2 chuchas; detergente suave e prórpio para lavar a roupa de bebé

- Para o exterior: carrinho; ovo; mantinhas; saco para levar as coisas do bebé; porta-documentos bebé

- Para a alimentação: 2 biberões (caso fosse necessário); 1 bomba manual para tirar o leite

O que levar para a maternidade?

Quando descobri que estava grávida e ainda mais depois de saber o sexo do bebé, comecei a querer comprar as primeiras roupas, o enxoval e foi uma fase que adorei. Há muito tempo que eu não entrava em lojas de artigos para bebés e crianças e então as primeiras vezes em que o fiz foram uma verdadeira emoção.
Antes de saber o sexo do bebé fui a algumas lojas mas não comprei nada. Olhava, olhava, mas dizia sempre que preferia esperar para saber se era menino ou menina e depois sim, comprar. Também não queria comprar nada demasiado cedo, achava que podia acontecer algum problema, mas isso pode ocorrer até mesmo no final da gravidez, por isso acho que se deve comprar quando se tem vontade, ir comprando aos poucos pois também são momentos de felicidade.
Eu comecei a comprar depois de fazer a segunda ecografia, quando soube que ia ter uma menina. Acho que logo no dia a seguir fui às compras.
As primeiras coisas que decidi comprar eram aquelas que seriam necessárias levar para o hospital. Pesquisei algumas coisas e fiz a minha própria lista. Então eu comprei as seguintes coisas para levar para o hospital( a minha filha nasceu no Inverno):
Para o bebé:
- 6 bodys
- 6 calças interiores
- 6 mudas de roupa (fatinhos de calça e camisola tipo pijama e babygrows)
- fraldas descartáveis
- 4 fraldas de tecido
- cremes (creme lavante; creme hidratante corpo; creme rabinho; compressas; toalhitas; álcool para o cordão umbilical); cotonetes; soro fisiológico
- Chucha

Para mim levei:

- Cadernete de grávida
- documentos pessoais
- 4 camisas de noite abertas à frente
- 2 soutiens de amamentação
- 1 robe
- chinelos de quarto
- chinelos para o banho
- pensos higiénicos de grande absorção
- cuecas descartáveis
- produtos de higinene pessoal
- creme mamilos (cicamel)
- discos absorventes
- compressas térmicas (quentes para ajudar quando se der as subida do leite e frias para o peito dorido)
- roupa para sair

24/02/10

Consultas e exames na gravidez

Durante a gravidez como é normal fui acompanhada pelo meu ginecologista/obstetra que teve um papel fundamental em todo o processo. Eu ia às consultas todos os meses, e mais para o fim da gravidez, ia todas as semanas.
Nas consultas mensais ele media-me sempre a tensão arterial, pesava-me e eu tirava algumas das minhas dúvidas.
Depois fazia-me sempre a ecografia lá no consultório para ver se estava tudo bem com o bebé e era sempre uma emoção saber que era o meu filho/a que eu tentava ver naquele pequeno ecrã.
Também me passava regularmente análises e por duas vezes fiz um exame vaginal. Custava-me sempre fazer análises, não tanto pelas picadas, mas por ter de ir em jejum... então na fase dos enjoos ainda foi mais complicado.
Depois fiz aquelas 3 ecografias principais. Na primeira ecografia ia com muitas expectativas pois além de saber se estava tudo bem com o bebé, tinha esperança de poder saber o sexo. Tinha muita curiosidade. Lembro-me de estar na sala de espera para fazer a 1ª eco e estar rodeada de mulheres grávidas, a mior parte delas com um grande barrigão e eu ali, sem o mínino sinal de barriga. Tive logo vontade de que a barriga se começasse a notar, pois aí sim, iria sentir-me mesmo grávida.
Na 1ª eco fui sozinha e quando entrei na sala e vi aqueles aparelhos que antes só via em telenovelas, senti que de facto aquilo era bem real, que eu tinha um bebé dentro de mim a crescer. Foi uma emoção ver a ecografia, muito mais nítida e o médico ia-me explicando tudo, o que me ia deixando mais tranquila. Mas não consegui saber o sexo, o médico disse que não dava para ver. Nessa altura algumas pessoas começaram logo a dizer que devia ser uma menina, mas eu não criei nenhuma expectativa, pois embora eu sempre tivesse o sonho de ter uma menina, se fosse um menino era igualmente muito bem-vindo.
Foi então na 2ª ecografia que consegui ter a confirmação do sexo do bebé: "vão ter uma menina", disse o médico. Eu olhei para o meu marido e foi muito emocionante, pois ele também partilhava desse meu desejo. A nossa Maria vinha a caminho e nós estávamos muito felizes. Nessa segunda eco também vimos que a nossa menina já estava na posição para o parto.
Na 3ª ecografia, já muito perto do final da gravidez foi o confirmar de que estava tudo bem, fez-se uma estimativa do peso com que poderia nascer e a partir daí senti que o grande momento estava bem próximo.
Todas as consultas, exames e análises que realizei, todas as horas que passei na sala de espera tinham um bom motivo e esse motivo agora já tinha um nome: Maria...

Alguns incómodos na gravidez

A gravidez é uma fase maravilhosa mas que traz alguns incómodos que fazem parte deste processo natural. Aqueles que vou referir aqui são aqueles que eu senti, dos quais posso falar por experiência própria, mas claro que gostaria que também partilhassem comigo os vossos.
Há mulheres que dizem que têm uma gravidez santa, sem o mínimo incómodo, mas comigo nem sempre foi assim.
Nos primeiros 3 meses tive muitos enjoos, principalmente de manhã, ao acordar. Eu corria para a casa de banho, e passei a levantar-me mais cedo antes de ir trabalhar, para ter tempo de recuperar com mais calma. Havia quem me dissesse que logo que me levantasse deveria comer uma bolacha, pois o estômago vazio ainda piorava a situação, mas comigo isso não resultou. Houve uma altura em que achei que iria passar assim os 9 meses, pois sei que pode acontecer, o que deve ser muito cansativo, pois todo aquele mal estar físico condiciona muitas coisas.
Mas felizmente ao fim dos 3 meses os enjoos começaram a desaparecer e eu fiquei muito contente. Ganhei uma nova energia e fiquei com mais força.
Também o medo, a ansiedade e o sono fragmentado (pois levantava-me várias vezes de noite para ir à casa de banho) causaram-me algum desconforto e quanto mais o tempo passava mais saudades tinha de dormir uma noite inteira, sem interrupções. Achava eu que isso iria acontecer depois do bebé nascer lol
Durante este período também senti dores nas costas, pois é uma zona que sofre imensa pressão com o crescimento da barriga, mas posso dizer que para esse problema encontrei uma solução maravilhosa: a massagem para grávidas. A partir do 6º mês de gravidez fazia massagem 3 vezes por semana (num sítio óptimo e com preços muito acessíveis) e de facto fez milagres. Eu sentia-me muito bem e além de aliviar as dores nas costas, psicologicamente também me proporcionava um bem-estar geral e um relaxamento que nesta fase da nossa vida é precioso. Aconselho vivamente a todas as mulheres que tiverem possibilidades, de fazerem massagem para grávidas. Se alguém estiver interessada forneço os contactos porque realmente experimentei e é uma massagem mesmo dedicada no seu todo à mulher grávida.
Continuando com os incómodos, ainda tive a dor ciática, que é horrível e muito dolorosa. Percorre a perna toda e estive aí uns dois dias quase sem conseguir andar normalmente. Aqui também resolvi o problema com massagem, que como começam a perceber sou fã incondicional, pois desde que comecei a receber sinto de facto benefícios e prefiro gastar na massagem do que farmácia, sempre que possível, claro lol
Também tive alguma azia, mais para o final da gravidez e aumentava sempre que eu estava de barriga para cima. Por isso, deitava-me sempre de lado pois sentia-me muito mais confortável.
Durante a gravidez também fiquei constipada e com dores de garganta e aí recorri aos remédios caseiros, leitinho com mel, soro fisiológico para o nariz entupido e felizmente não tive necessidade de tomar mais nada.
A fim de evitar problemas depois da gravidez, como as estrias, colocava sempre na barriga, nas mamas e nas coxas creme gordo da barral que alternava com óleo de amêndoas doces. Comigo funcionou muito bem e não fiquei com nenhuma estria.
Estes pequenos problemas que relatei muitas vezes não se podem evitar, mas acho que se conseguem minimizar e ajudava muito eu conversar sobre eles, mesmo através da internet, em fóruns sobre gravidez. Um problema pode parecer maior se nos sentirmos sozinhas e tornar-se mais pequeno quando é partilhado...

A alimentação na gravidez

Uma das minhas primeiras preocupações durante a gravidez foi com a alimentação. Era fundamental eu ter uma alimentação variada e equilibrada, pois era através de mim que o meu filho iria crescer e desenvolver-se.
Uma das frases típicas que muitas pessoas me diziam é que teria de começar a comer por dois, o que não é verdade. Aliás como na alimentação de qualquer pessoa é preferível comer em qualidade e não em quantidade. Então comecei a comer várias vezes por dia, comia pouco de cada vez e fazia intervalos regulares entre as refeições.
Com o decorrer da gravidez claro que o meu apetite aumentou um pouco, mas nada que me levasse a cometer excessos. O meu médico tinha-me dito que o normal seria aumentar uns 12 kg durante a gravidez, mas nunca vivi obcecada pela balança. Evitei comer doces e fritos em excesso, não bebia álcool, nem café, nem bebidas com gás. Além disso foi na gravidez que ganhei o hábito de beber mais água durante o dia, pois normalmente não o fazia e nesta fase tive esse cuidado. Aconselham 1,5 l de água por dia e eu tentava beber, podia não beber isso todos os dias, mas andava lá perto.
Também não comia marisco e ovos mal cozinhados (por causa das salmonelas); queijo fresco de leite não pasteurizado (por causa da brucelose) e como não era imune à toxoplasmose não comia carne mal passada, lavava muito, muito bem os legumes que comia crus (alface, cenoura, tomate...). Eu até tirava a pele ao tomate e a alface deixava estar uns bons minutos em água e vinagre antes de passar por água corrente.
Felizmente tinha muita vontade de comer fruta, aliás quando tinha enjoos, depois a única coisa que conseguia comer era fruta.
Tmabém bebia bastante leite e comia iogurtes, queijo, frutos secos e li que o feijão, as ervilhas e o grão forneciam nutrientes indispensáveis ao bom desenvolvimento do feto.
Não comia alimentos muito salgados, mas também nunca fui grande adepta por isso não me custou muito.
Tive alguns desejos, confesso, acho que mais por ter tido alguns enjoos. Como houve uma fase em que enjoava bastante depois apeteciam-me determinadas comidas, talvez como escape aos enjoos. Então tive desejos de cozido à portuguesa, de bacalhau com natas, mas nada assim fora de normal lol
Com a gravidez também fiquei muito mais sensibilizada para ter uma alimentação saudável que mantenho até hoje, embora também me permitisse alguns pecados, que de vez em quando sabem muito bem...

A gravidez

A gravidez é um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher, mas também traz consigo alguns medos e inseguranças normais desta fase.
Desde sempre que eu tive o sonho de ser mãe, sentia que precisava disso para me sentir completa e passados alguns meses depois de casar, comecei a tentar engravidar. Foi algo que desejei muito, mas sabia que a ansiedade não ajudaria nada e que essas coisas levavam o seu tempo. Mas, como é natural, depois de decidir engravidar é inevitável que isso não preencha grande parte dos pensamentos.
Quando comecei a desconfiar que poderia estar grávida não passei muito tempo nesta incerteza, fui à farmácia e comprei um teste de gravidez.
No dia seguinte levantei-me bem cedo para fazer o teste, uma vez que deve ser feito com a primeira urina do dia e aqueles minutos à espera do resultado fizeram o meu coração bater com um ritmo bastante acelerado. Quando tive a confirmação de que estava grávida confesso que a reacção imediata foi de muita alegria, pois eu tinha conseguido algo que queria muito. No entanto também comecei a sentir muito medo. Eu estava grávida, e agora? De repente comecei a ter sentimentos ambíguos, eu estava feliz, eu ia ser mãe, mas por outro lado eu fiquei muito insegura, com muito medo de tudo o que poderia vir a acontecer. Pensei na grande responsabilidade que seria ter um bebé, no medo da própria gravidez, das alterações que o meu corpo iria sofrer, será que o meu corpo iria aguentar? Confesso que foram coisas que me passaram pela cabeça. Comecei logo a colocar a mão na barriga, como se ela fosse crescer assim de um momento para o outro e a minha cabeça encheu-se de dúvidas.
Poucos minutos depois de fazer o teste fui contar logo ao meu marido que reagiu com alegria, mas também ainda sem perceber muito bem o que aquilo tudo significava e ao ver-me assim um pouco insegura, ele próprio ficou inseguro. De facto enquanto a barriga não cresce, naquela fase inicial a gravidez é sem dúvida muito mais sentida e vivida pela mulher, pois é um ser que está a ser gerado dentro de nós. É de facto uma bênção mas também uma grande responsabilidade, pelo menos foi assim que eu senti.
Os dias que se seguiram até ir ao ginecologista foram vividos com grande ansiedade, pois embora os testes de farmácia sejam fiáveis acho que é importante a confirmação do médico e saber se tudo está a correr bem.
Quando tive essa confirmação saí do consultório e um turbilhão de sentimentos voltou a invadir-me. Estava feliz, mas tinha tanto medo… Depois tentava pensar que desde sempre as mulheres engravidaram e que o nosso corpo estava preparado para isso e que como muitas mulheres diziam, esta era uma das fases mais especiais da minha vida, devia aproveitá-la ao máximo.
Ainda chorei um pouco sozinha, quis muito ter um colo de mãe, parecia que queria voltar a ser criança, mas não podia. A realidade agora era outra, eu é que me estava a preparar para ser mãe, eu já tinha de começar a cuidar do meu filho e estar angustiada e nervosa não era bom no meu estado.
Agora, olhando para trás penso que todas essas dúvidas fazem parte de um processo natural, de adaptação a essa nova condição: a gravidez. Claro que todas nós somos diferentes e cada uma passa pelas coisas à sua maneira, mas não tenho por que esconder que senti medo, que me senti frágil, afinal sou humana e não foi por isso que deixei de viver a minha gravidez com alegria e entusiasmo.
Nos dias que se seguiram comecei a encarar as coisas com mais naturalidade, a ida ao ginecologista tranquilizou-me, sabia que iria ser seguida, acompanhada e então eu tentei informar-me o máximo possível sobre o que era estar grávida, o que estava a acontecer com o meu corpo, o que poderia esperar, que cuidados deveria ter…
Nessa fase gostava muito de conversar com outras mulheres que estavam grávidas ou que já tinham tido filhos, sentia-me bem por perceber que havia pessoas que tinham as mesmas dúvidas e aprendi com as que já tinham passado por isso, porque embora a gravidez seja diferente de mulher para mulher, há coisas que no fundo são comuns a todas a nós.
Além disso pesquisei na internet sobre o tema, li alguns livros e aos poucos fui-me sentido cada vez mais segura e a desfrutar em pleno de uma fase que sem dúvida é inesquecível para qualquer mulher.
O bebé que estava dentro de mim passou a ser a minha prioridade, eu queria cuidar do meu filho, protegê-lo e começaram os 9 meses mais emocionantes da minha vida…